Circuito Mascate de Percussão
Estúdio musical - Rua Trajano Reis, 54 - sobreloja
Mon, 5 de Dec as 22h30
Os tambores percorreram o mundo através da história da humanidade e representam para as culturas de matriz africana forma de expressão vital sua espiritualidade e seu cotidiano.
A oficina Toques Sagrados dos Orixás pretende apresentar aos participantes, um pequeno recorte do amplo universo percussivo presente na música produzida dentro dos terreiros de candomblé. Serão trabalhados toques característicos dos orixás, bem como suas claves rítmicas, instrumentos característicos, contextos históricos, culturais e sociais.
Caio Guimarães atua como músico, arte educador, produtor cultural e pesquisador das culturas populares do Brasil e da África. É também Babalorixá no ilê Axé Iansã Egunitá, considerada a casa matriz do candomblé Ketu em Curitiba.
Há mais de quinze anos faz da busca pela valorização e difusão das manifestações culturais seu proposito de vida, atuando em diversos projetos socioculturais. Atualmente é coordenador, arte educador e diretor artístico no projeto Orquestra Onirê, compositor, percussionista e arte educador no Grupo Molungo e ainda desenvolve cursos, oficinas e workshops para crianças, jovens, adultos e professores.
Serão trabalhados os instrumentos tradicionais das Escolas de Samba (repique, caixa, tamborim, agogô, chocalho, surdos de primeira, segunda e terceira), procurando entender a função de cada um deles na formação da Bateria.
Conteúdo Programático:
- Apresentação dos Instrumentos e seus acessórios;
- Toques característicos de cada Escola de Samba.
- Sinais e condução;
- Formação de Bateria;
- Principais bossas e convenções;
- Ensaio;
PRÉ-REQUISITOS: Ter noções básicas ou já tocar algum dos instrumentos da oficina.
Sesóstris é ritmista desde 1991, mestre de bateria desde 2013, atualmente na Escola de Samba Leões da Mocidade de Curitiba. Já atuou como Mestre na Imperatriz da Liberdade da qual é um dos fundadores, Batuqueiros do Samba (Antonina-PR) e Império Real de Colombo. Como ritmista já desfilou em mais 10 Escolas de Samba de Curitiba, Paranaguá, Antonina e Rio de Janeiro.
Empunhadura correta do berimbau
Possibilidades de som
Toques da capoeira
Toques que não são da capoeira, para percussão
Afinação do berimbau
Montar o berimbau - Formas de fazer a envergadura
Utilização do berimbau em contação de histórias
Público-alvo: Quem gosta de percussão; professores de arte e música que não conhecem o instrumento ou que desejam se aprofundar além do básico; iniciantes e intermediários no toque do berimbau;
Maluco Borracha é praticante de capoeira desde os 5 anos de idade. Hoje é formado mestre. Artesão por vocação. Há 30 anos participa da feira do Largo da Ordem. Patrono do grupo Arte Capoeira. Formado em Educação Física. Pós graduação em Educação Especial e Relações Etno-Raciais. Professor concursado, trabalhando atualmente na Escola Especial Tomaz Edison.
A oficina apresenta 2 ritmos voltados ao gênero samba-reggae, onde trabalharemos as funções dentro da base instrumental composta por surdos, caixas, repiques e timbais, abordando a base rítmica, chamadas e respostas, diálogos entre os surdos, convenções e formação da bateria.
PRÉ-REQUISITOS:
Amor pela música baiana e pelos tambores. Vontade de aprender novos conceitos. Para iniciantes ou para quem já é percussionista e quer aprender ritmos novos.
Os irmãos Emerson e Everson (Funtilê) são percussionistas e pesquisadores de ritmos brasileiros com ênfase em ritmos baianos. Também se dedicam ao estudo de culturas africanas e indígenas. Atualmente instrutores de percussão em ritmos da Bahia no projeto Afrocor, um projeto da AADHU- ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO E APOIO HUMANO. Foram percussionistas em grupos de tradição da etnia Mandingue do Oeste Africano, professores de percussão na Ong Afro Globo Fórum Cultural - 2013/ 2014, idealizadores e fundadores do Bloco de Samba Reggae OLUWÒ em Colombo-PR, co-idealizadores do bloco Samba -Reggae Afro-Cor em Curitiba-PR, percussionistas junto ao grupo GT-Afro Pop Ginga Total e Bloco Afro Pretinhosidade. Em 2009 iniciaram pesquisa sobre a cultura Mandingue junto ao coletivo Ballet Afro Koteban, indo estudar na prática em São Paulo em 2013. Everson foi também professor de Capoeira Regional Grupo Raízes Capoeira e percussionista regente em dois aniversários da Nigéria junto a comunidade nigeriana de Curitiba. Emerson atualmente cursa Licenciatura em Música.
Neste encontro serão abordadas possibilidades de combinações de instrumentos de percussão em ritmos brasileiros, com demonstrações, interações e bate-papo, tendo como base a pesquisa de Denis que resultou no livro, dvd e cd Percuteria.
O desenvolvimento da percuteria é uma forte tendência na música da atualidade, por ter uma infinidade de possibilidades de combinações de instrumentos e por ressaltar sonoridades singulares.
Denis Mariano é baterista e percussionista atuante em Curitiba. Começou seus estudos musicais em 1996 e toca profissionalmente desde 2000. De lá pra cá já foi requisitado para diversos shows e gravações.
É integrante do grupo Rosa Armorial e da Orquestra à Base de Sopros de Curitiba. Ministra a oficina de percussão inventiva e investigativa Contando com Sons desde 2014. Em 2017 lançou o livro/DVD Percuteria e em 2018 o álbum Brisk, com seu quinteto.
A proposta essencial da oficina é estimular a sensibilidade através do canto e dos ritmos percussivos, retratando a importância, a força e a magia que o Samba exerce no processo de empoderamento feminino.
Meia Lua é cantora, compositora, percussionista, capoeirista, poetisa, professora, pesquisadora, brincante de cultura popular brasileira.
PÚBLICO: Geral. Não é necessário ter conhecimento prévio dos instrumentos. Todes são bem-vindes. Oficina inclusiva!!!
Licenciada em Música – UNESPAR (Fap), pós graduanda em Musicoterapia e Pedagogia.