Lu Faccini apresenta seu novo show Voa Noite, com participação especial de Juliana Linhares
Primeiro trabalho solo do multiartista, compositor e produtor cultural, ‘Voa Noite’ estreia no Teatro Paiol, dias 6 e 7 de dezembro, às 20h
Nascido em Porto Alegre, radicado em Curitiba e conhecido por transitar entre diversas áreas e grupos artísticos, Lu Faccini compartilha agora as canções do primeiro trabalho assinado com seu próprio nome, solo porém não sozinho: Voa Noite.
Com Ricardo Nolasco na direção de cena e ao lado da banda que o acompanha desde o início do processo, Lu recebe a cantora, compositora e atriz potiguar Juliana Linhares nas noites de sexta e sábado (6 e 7 de dezembro).
Voa Noite é resultado de um processo de concepção, gravação e finalização dilatado no tempo e vem ao mundo após Lu lançar quatro trabalhos inéditos nos últimos quatro anos. Dentre dezenas de canções feitas no período, dez foram selecionadas para representar esta fase da carreira.
O repertório apresenta uma gama variada de temáticas, ritmos e sonoridades, a exemplo da mistura de milonga com math rock na faixa ‘Só mais um homem’, que traz reflexões sobre masculinidades e a necessidade de desafiar em si velhas estruturas. Em ‘Sigo mudando’, um samba com estrutura tradicional se articula com reflexões sobre paternidade, escolhas e transformações; já na canção ‘Namorada dos trovões’, um ijexá com pitadas de maracatu é o cenário para pensar questões da branquitude e suas próprias limitações frente a outras cosmogonias e compreensões de mundo.
Destaque também para ‘Cine Invisível’, primeiro single já lançado, com participação de Ava Rocha e fruto de reflexões decoloniais e sobre a necessidade se irmanar com movimentos de mudança.
“Entre o início dos ensaios e fim das gravações, aos poucos foi se revelando a ideia de um disco produzido como uma gravura, uma serigrafia de muitas telas. Onde cada uma das camadas – neste caso instrumentos – foram sendo feitas aos poucos, na medida em que cada uma delas entrava também alterava as anteriores. O lento processo de gravação permitiu que as sessões fossem espaços de experimentação, tanto de timbres quanto de linhas instrumentais, e deste modo se criaram as diversas densidades sonoras do trabalho”, explica Lu Faccini.
Uma das figuras catalisadoras no processo do disco e, consequentemente, do show é Roseane Santos, uma das principais parceiras de Lu nos últimos anos e cuja partida se deu em outubro de 2023. Artista fundamental na cena de Curitiba, Roseane é conhecida pelo seu trabalho como cantora de samba, ritmos de matriz africana e suas músicas autorais. Tanto sua presença quanto sua memória incidem de modo direto e particular no trabalho.
O espetáculo traz ainda Leo Gumiero na direção musical (também produtor musical do disco Voa Noite, via Gume Estúdio) e artistas amigas de longa data, incluindo Gabriela Bruel na percussão, Dani Dalessa na bateria, Bruna Buschle no contrabaixo acústico e elétrico, Luis Otávio na guitarra, Nati Bermúdez na flauta e vozes, Semy Monastier na iluminação, Felipe Drehmer nas projeções, Faetusa Tirzah nos figurinos e Germano Xavier na técnica de som.
--
Sobre Lu Faccini – artista múltiplo, compositor e produtor cultural, Lu Faccini mora em Curitiba desde 2007. Realiza uma rara ponte entre áreas e contextos, e tem sua trajetória muito conectada a coletivos artísticos, grupos e bandas. Nos últimos anos lançou diversos álbuns, tanto como compositor, quanto como diretor artístico e produtor. Entre eles se destacam os álbuns ímã de nove pontas (2020) e Furiosa Aberta (2021), com ímã, Fronteiriça (2020) de Roseane Santos, no qual participou como instrumentista, compositor e diretor artístico, e Livro Vivo (2021), também ao lado de Roseane.
Sobre Juliana Linhares – voz à frente da banda Pietá desde 2012, grupo com o qual já lançou os trabalhos Leve o Que Quiser (2014) e Santo Sossego (2019), e integrante do grupo Iara Ira, junto com as cantoras Júlia Vargas e Duda Brack, com disco homônimo lançado em 2019. Cantora, compositora e atriz potiguar, Juliana Linhares lançou em março de 2021 seu álbum de estreia, intitulado Nordeste Ficção, trabalho que tem direção artística de Marcus Preto e produção musical de Elísio Freitas e foi imaginado como um roteiro de teatro, um romance de autoficção e um docudrama cinematográfico.
– Ficha Técnica
Banda:
Bruna Buschle: baixo acústico e elétrico
Dani Dalessa: bateria
Fer Fuch: voz
Gabriela Bruel: percussão
Luis Otávio: guitarra
Lu Faccini: voz e violão
Nati Bermúdez: flauta e voz
Má Ribeiro: voz e percussão
Participação especial: Juliana Linhares
Direção geral: Lu Faccini
Direção musical: Leo Gumiero
Direção de cena: Ricardo Nolasco
Iluminação: Semyramys Monastier
Projeções: Felipe Drehmer
Técnico de som: Germano Xavier
Figurino: Faetusa Tirzah
Produção: Moira Albuquerque e Greice Barros
Arte gráfica: Dani Eizirik
Assessoria de imprensa: Dani Dalessa